Meios simples
de subsistência que mudam vidas

O Ajuda Barnabas auxilia Cristãos Egípcios empobrecidos a se tornarem autossuficientes

O Barnabas investe em esperança ao financiar pequenos empreendimentos que permitem a Cristãos pobres e marginalizados alcançarem independência financeira. Embora algumas iniciativas sejam simples e pequenas, o impacto que elas têm nas famílias individuais é enorme.

“Ruth”, uma mãe Cristã que vive em uma área pobre do deserto do Egito, agradece a Deus e ao Ajuda Barnabas por dar à sua família “esperança e um novo começo”.

Ela não tinha meios para sustentar sua família depois que seu marido, construtor, ficou paralisado em uma queda no trabalho. Somente uma ajuda de custo mensal de sua igreja poupou a família da miséria.

Agora, Ruth pode sustentar sua família com sua própria renda, graças a um pequeno negócio que foi criado com financiamento do Barnabas.

Ruth e outras 15 mulheres Cristãs pobres - a maioria delas viúvas - receberam um estoque de chinelos e sapatos novos para vender.

As mulheres usaram os lucros das vendas para comprar mais estoque e seus negócios “cresceram passo a passo”, diz nosso parceiro de projeto.

Cada uma das mulheres ganha o suficiente para sustentar a si mesma e a sua família, e elas não precisam mais receber suporte financeiro da igreja.

Esse é apenas um exemplo de como o Barnabas está ajudando mulheres e jovens Cristãos empobrecidos, que frequentemente têm dificuldades para encontrar trabalho no Egito, a se tornarem autossuficientes.

Desde janeiro de 2023, o Barnabas ajudou mais de 310 Cristãos Egípcios a escapar da pobreza extrema, permitindo que eles abrissem 289 pequenos negócios.

Barracas de feira proporcionam renda para 23 Cristãos

Doze viúvas Cristãs e sete jovens estão agora ganhando a vida com barracas de feira financiadas pelo Barnabas, que podem ser facilmente transferidas de um local para outro. Fornecemos a cada vendedor um estoque inicial de doces, nozes mistas, chocolates e sementes, todos comprados a granel para reduzir os custos, que depois foram embalados em sacos menores.

Os vendedores montam suas barracas do lado de fora de estações de transporte, escolas, clubes e igrejas, enquanto alguns fizeram acordos com mercearias e quiosques estabelecidos para vender seus produtos.

Além disso, treinamos quatro mulheres Cristãs para assar biscoitos e bolos em casa para venda nas barracas, o que permitiu que as quatro mulheres também ganhassem uma renda.

Um dos proprietários das barracas, “David”, 
ficou arrasado quando foi demitido de seu emprego de de vendas, o que o deixou sem renda para sustentar sua esposa, seus três filhos e sua mãe doente. Agora ele ganha bem com sua barraca e não precisa mais pedir dinheiro à igreja para comprar os remédios de sua mãe.

Crentes compartilham os benefícios dos empreendimentos de transporte

O Barnabas financiou a compra de 12 caminhões de três rodas usados. Cada veículo é compartilhado por dois jovens Cristãos, um trabalhando no turno da manhã e o outro no turno da noite, para transportar mercadorias e produtos.

Os homens estabeleceram uma boa reputação em seus vilarejos por seus serviços. Alguns até conseguiram contratos com pequenas fábricas, transportando seus produtos para lojas ou atacadistas.

Além disso, eles oferecem serviços de transporte gratuito para as igrejas locais.

“Michael”, um jovem Cristão, vai se casar com sua noiva em 2024, mas não tinha dinheiro suficiente para prover uma casa para os dois. Graças à renda que recebe ao trabalhar no turno da noite no caminhão de três rodas, ele está conseguindo economizar dinheiro para custear uma casa quando se casar.

Cada caminhão de três rodas financiado pelo Barnabas apoia dois jovens Cristãos

Em outro novo empreendimento de transporte, quatro jovens crentes estão compartilhando em pares dois tuktuks (pequenos veículos usados como táxis, às vezes chamados de riquixás automáticos) financiados pelo Barnabas. Os tuktuks são a principal forma de transporte de passageiros nos vilarejos, e cada veículo é usado cerca de 17 horas por dia.

“Francis” lutava para sustentar seu pai doente e seus irmãos mais novos, especialmente depois que sua mãe faleceu. Agora, com o dinheiro que ganha em seus turnos de tuktuk, ele consegue pagar o tratamento médico do pai e cuidar da família.

Carpinteiros recebem ferramentas para crescerem

O Barnabas também financiou a compra de ferramentas e maquinário adicionais para cinco oficinas de carpintaria. Isso permitiu que os jovens das oficinas que apoiamos produzissem móveis mais pesados, como armários, cadeiras e camas, aumentando seu potencial de ganho.

O carpinteiro “Matthew” não tinha condições de arcar com os custos de transporte necessários para que sua filha fosse à escola.

“Hoje, com essa expansão no trabalho”, diz ele, “estou recebendo mais pedidos e obtendo mais lucro, e minha filha vai à escola todos os dias.”

Negócios direcionados para atender à demanda

Todas os pequenos empreendimentos são direcionados para atender à demanda local.

Nove viúvas e sete jovens receberam, cada um, uma fotocopiadora de segunda mão, bem como um estoque de artigos de papelaria para vender, como cadernos, canetas e estojos.

Cada negócio está localizado próximo a uma grande base de clientes, como uma universidade, escola, centro educacional ou escritório do governo.

Em outro empreendimento, sete jovens mecânicos de automóveis receberam as ferramentas necessárias para consertar baterias e foram ajudados a estabelecer negócios perto das estradas principais, onde estavam à disposição para ajudar os motoristas em caso de pane.

Um dos mecânicos, “Paul”, e sua mãe viúva estavam tendo que morar na casa de seu tio depois que sua casa foi destruída em um incêndio acidental. Graças à renda que ganha com os reparos de baterias, Paul agora tem condições de alugar um quarto onde ele e sua mãe vivem felizes.

Em outro empreendimento, quatro jovens receberam um estoque de filtros de água e peças de reposição para vender em vilarejos onde o abastecimento de água não é limpo e a demanda por filtros de água é alta.

Isso foi um alívio para os moradores que agora têm acesso à água limpa, bem como para os jovens Cristãos empobrecidos apoiados pelo Barnabas.

Um dos vendedores explicou que estava desesperado para encontrar trabalho para acabar com sua pobreza e que saber que receberia um subsídio para iniciar um negócio foi a resposta às suas orações.

Ele disse: “Uma semana antes de receber o subsídio do projeto, eu estava chorando na igreja pedindo a Deus que me ajudasse em meu momento de necessidade de encontrar um emprego, e Ele me respondeu com o subsídio do projeto.”

“Lembrei-me do versículo Bíblico quando Jesus disse: ‘Peçam, e lhes será dado’”, acrescentou, referindo-se a Mateus 7.7.

2.000 anos de perseguição Cristã no Egito

Os Cristãos no Egito enfrentaram perseguição durante grande parte dos últimos 2.000 anos. Os crentes sofreram perseguição sob o domínio Romano no primeiro século e isso se intensificou com a chegada do Islã em 640 d.C. Os novos governantes Árabes relegaram os Cristãos e Judeus a um nível secundário, forçando-os a se submeter a uma série de restrições e regulamentos humilhantes.

Atualmente, os Cristãos representam cerca de 10% da população do Egito. Eles continuam sujeitos à hostilidade e à discriminação por parte da sociedade majoritariamente Muçulmana. Isso ocorre principalmente nas áreas rurais, onde a violência ocasionalmente irrompe contra comunidades e igrejas Cristãs, e os crentes lutam para encontrar trabalho.

A ameaça do Estado Islâmico (EI, ISIS, ISIL, Daesh) diminuiu na década de 2020, em comparação com a década anterior, quando as atrocidades do EI incluíram atentados suicidas a bomba em duas igrejas em Tanta e Alexandria no Domingo de Ramos de 2017, que causaram pelo menos 46 mortes.

Presidente  favorável a 
comunidade Cristã

Os Cristãos dizem que sua situação 
no Egito está melhor do que se 
tem lembrança.

O presidente do país, Abdel Fattah al-Sisi, tem sido rápido em dar apoio verbal e prático à comunidade Cristã sempre que ocorrem incidentes anticristãos.

A Universidade Al-Azhar agora controla a maioria das mesquitas, de modo que a Irmandade Muçulmana extremista, fundada no Egito em 1928, tornou-se menos influente.

O governo de al-Sisi introduziu a Lei de Construção e Restauração de Igrejas em 2016, que atenuou as leis de 1856 e 1934 que tornavam quase impossível para as igrejas obterem uma licença, forçando muitas congregações a realizar cultos ilegalmente.

No momento da redação deste texto, 3.189 das 3.730 igrejas ou edifícios afiliados a igrejas que solicitaram registro receberam licenças concedidas pela lei de 2016, restando 541 solicitações restantes.

 

Referência do projeto: 11-226 (Abertura de pequenas empresas no Egito)