Buscando 
apoio para 
a Igreja sofredora

Deputados estão, geralmente, mais interessados nas opiniões de seus eleitores do que nas de organizações como o Ajuda Barnabas

N ossos apoiadores muitas vezes entram em contato conosco sugerindo que enviemos nossos relatórios e atualizações regulares aos políticos, a fim de conscientizá-los sobre a situação da Igreja sofredora. 

Enquanto fazemos nosso material circular para o maior público possível - e alguns parlamentares, ministros do governo e figuras-chave da oposição realmente levam em conta - nossos apoiadores estão em uma posição muito melhor do que a do Ajuda Barnabas para buscar o apoio dos políticos. 

Os parlamentares estão geralmente mais interessados nas opiniões de seus próprios eleitores do que de organizações como o Barnabas. Afinal de contas, são seus eleitores que decidirão se votarão ou não a seu favor nas próximas eleições. Além disso, os parlamentares se sentirão muitas vezes obrigados a responder às cartas de seus próprios eleitores, mas não necessariamente à correspondência de instituições de caridade, agências de ajuda ou grupos de pressão. Espera-se que esses grupos estejam fazendo campanha para um determinado assunto ou adotando uma determinada posição - portanto, podemos ter menos impacto do que você ao levantar questões junto aos políticos.

Se você gostaria de compartilhar com seu deputado algo trazido à sua atenção pelo Ajuda Barnabas, aqui estão algumas diretrizes para te ajudar.

Escreva para o seu deputado na Câmara

Recomendamos que, na maioria dos casos, você escreva para um deputado representante de seu estado. É possível escrever para um ministro relevante do governo (por exemplo, o Secretário de Relações Exteriores) mas é mais provável que uma carta ao deputado do seu estado obtenha uma resposta. Lembre-se de que o político do seu estado se sentirá mais na obrigação de te responder, enquanto um ministro do governo, possa simplesmente ignorar sua carta. Você pode pedir ao político que representa seu estado para levar a questão até o ministro relevante.

O deputado do seu estado é seu representante, quer você tenha votado ou não nele e que você apoie ou não seu partido. Não escreva para um político de outro estado só porque você apoia o partido dele. No sistema político Brasileiro, as questões que afetam a Igreja sofredora em todo o mundo provavelmente se enquadram em assuntos que são de responsabilidade do Governo Federal – portanto aconselhamos a entrar em contato com aquele político de seu estado que tenha bom relacionamento com o Governo Federal.

Se você não tem certeza de quem são os políticos de seu estado, você pode encontrar aqui: camara.leg.br/deputados/quem-sao

Escreva uma carta ao invés de um e-mail

Os deputados são mais propensos a tomar conhecimento de uma carta entregue pelos Correios do que de um e-mail. Seja ou não um reflexo justo de seus esforços, permanece a percepção de que enviar um e-mail é fácil e pode ser feito sem muito esforço ou cuidado, enquanto escrever uma carta demonstra uma intenção mais séria. Quer você escreva uma carta ou um e-mail, lembre-se de incluir seu endereço para que seu deputado saiba que você é um de seus eleitores. 

Use suas próprias palavras 

Geralmente é melhor escrever usando suas próprias palavras. É mais provável que seu deputado veja que você é entusiasta, sério e comprometido por sua própria escrita. Uma carta como esta pode ter mais impacto em um deputado do que dez cartas idênticas assinadas por pessoas diferentes.

Mantenha sua carta breve e direta

Os deputados recebem muita correspondência, portanto, ajuda se sua carta for breve e direta. Uma carta de 5 a 6 páginas será lida, na melhor das hipóteses, com grandes pedaços dela negligenciados ou ignorados. Recomendamos escrever um lado de papel A4 e, certamente, não mais do que dois. Por favor, use fatos e estatísticas para apoiar seu ponto de vista, mas o uso de números e valores em excesso pode anular seu impacto.

Explique o que você quer que o seu deputado faça

Em sua carta, seja claro sobre o que você gostaria que seu deputado fizesse. Não adianta escrever uma carta que simplesmente descreva ou reclame sobre a situação enfrentada pelos Cristãos em um determinado país - você deve explicar como gostaria que seu deputado reagisse. Lembre-se também que a capacidade de atuação do deputado de seu estado pode ser limitada, principalmente se ele for membro da oposição ao governo no poder. É improvável que o deputado de seu estado – ou até mesmo o Governo Brasileiro – seja capaz de fazer algo pelos Cristãos presos na Coreia do Norte, por exemplo.

Fique à vontade para responder - mas saiba quando para

Se você não concordar com a resposta de seu deputado, nada o impede de responder com uma segunda carta para expressar sua discordância e tentar novamente fazer valer seu ponto de vista. No entanto, as chances de fazer seu deputado mudar de opinião são pequenas, portanto, considere com cuidado se uma resposta desse tipo é um bom uso de seu tempo. É provavelmente aconselhável não enviar uma terceira carta depois disto. Da mesma forma, se seu deputado não respondeu após três semanas, então é aceitável enviar uma carta de acompanhamento. Porém, não envie várias cartas de acompanhamento - isto pode ser visto como assédio, e certamente como um incômodo. 

Seja educado

É fácil ficar irritado quando lemos sobre a perseguição e sofrimento enfrentados por nossos irmãos e irmãs ao redor do mundo - mas nada disso é culpa de seu deputado. Em termos práticos, uma carta educada tem mais chances de obter uma resposta positiva. Uma comunicação grosseira ou mal-humorada pode ser tranquilamente ignorada pelos deputados. Por outro lado, uma escrita bem educada pode fazer com que seu pedido se destaque - infelizmente, os deputados recebem insultos o tempo todo. Independentemente das vantagens práticas, lembre-se de que seu deputado - quer você concorde ou não com seus pontos de vista - é uma pessoa feita à imagem de Deus e digno de respeito.

Ore 

Nosso Senhor é soberano sobre os corações e mentes dos políticos, sejam eles crentes ou não. Quando Neemias apresentou seu pedido perante o rei pagão da Babilônia, ele “orou ao Deus do céu” (Neemias 2.4) e recebeu uma resposta favorável. Ao escrever e enviar sua carta, ore para que Deus a use para o bem de seu povo sofredor ao redor do mundo.

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